Sim ,
é na tempestade que cato flores
crente,
a semente e ha cravos e travo de ventre na terra dormente ,
ai gato ,
gato pardo alarve,
bravo,
do mato grosso,
não é que ,s
sente-me ausente e aí vai ele ,
esgravata procurando a semente enterrada ,
aí coloco de concreto ,
cimento sobre a semente e nem mais gato pardo arranhou ou cravorosaé
nasceu na janela creta da frente ,
a tempestade ,
ai essa ,ai essa volta sempre e assola a escola velha
e a mola da roupa branca vestal que prende o estendal ,
já sem floreira por debaixo ,
na janela do matogrosso do sul.
Sim ,
é só e somente,
na tempestade que componho o canto
e a semente no canteiro,pra florir ,sob o reposteiro na janela da frente
. Jorge Santos