Na minha gaveta
/voçê é o demonio que me apoquenta
/e raios de luz me desfaçam /
a letra e a lente se de repente
/não vire raio de sol /
e nem nas bruxas confrio /
confie/
elas a fazer pão mole
/ nos lados da terra do pitrol/
quer dizer ,na babilonia /
,e voçê sentada no parapeito/
com uma vela acesa a preceito/
pra qu'eu apareça perdido
/na nevoaça que nem negaça
/,aqui tõ eu ;quem te não te larga
/e na minha gaveta guarda a caça que afugentas /
,voçê é da minha raça
/raio de sol
Jorge.Santos