Azul Profano




Quem se fingiu de mar azul?
e tingiu d'mar est'mundo ? 
Ama ele agora de verdade o sol profundo
e o mar sem fundo que se fingiu sem sal...quem
fugiu pro ultramar e se esconde no chão do mar ? 
ao marinheiro dos sonhos,
não basta abalar, nem o luar
tem de fingir que não volta
d'outro mar
D'outo amar noutro lugar 
estranho
d'azul profundo d'amar profano
Fingi eu ser deste mundo...

(Jorge santos)