Fazem-me falta as palavras
Que não entendo,
Para escrever cartas
Sem remetente,
Faz-me falta a inacção,
Para não me encontrar em cada esquina,
De rua e quarteirão
E não ter de falar,
Da saudade que dizem sempre vem
Ou da chuva que não cai porque se esqueceu,
Faz-me falta o abismo
Estremo.
Joel-Matos (12/2010)
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