"Na sombra da noite, fachada onde as estrelas imitam luz,
Nela venho mascarado, única coisa minha igual frente e verso,
Que tomo de corpo e alma e faço parte desse seu vulto denso
Onde eu me perco e de mera sombra me torno num outro e noite dentro também,
Mas sem sonhos por perto, que não sejam as estrelas paradas em cima de mim
Nem sou nem mais fui esperado na orla da penumbra sem fim"
Jorge Santos
04/2010