Talvez nem possa voar,
Talvez nem te possa ver voar
de esmeraldas nas asas,
Talvez nas minhas manhãs
enevoadas e nas trovoadas
Haja luz,
Sejam as asas F'ridas,
que meus voos prendam ao solo .
Talvez nem te possa
ler contos tontos ,
Em almofadas de penas
e as minhas longas/lengas,
Nem ressuscitem as prenhas Dionisas.
-que te posso ofereçer de prendas?
Se as renas natalícias não gostem do tema,
e d'outros astros astrais,
Mas sei que nem espada tenho
pra m'armar cavaleiro ou em César Romano.
Eu invejo o partir da cruzada
de veleiro ou cruzeiro
Pra terras de vera cruz ,
a cavalo nas renas , coberto de esmeraldas.
Cavaleiro de veleiro ou cesareio
e cobrir d'elas e de velas e almofadas
E penas e lengalengas
E ver tudo e ao mesmo tempo ser nada ...
Jorge santos