Ela unge todos os fermentos,
Águas-pães,
Urge completar de urze , o altar,
Para me completar,
E surge para me embelezar , de funcho e arminho,
Ela surge para me dar vinho,
E foge do olhar , é Magdalena , quando a procuro,
No fundo quadro e no vazio no mar,
Ela unge os rebentos de soja , que compõem o meu prato,
E as rosas castanhas , que decoram a mesa dos treze,
Martinhos e marítimos,
Ela (Mgdalena) unge , o meu copo pé de vinho,
e o pão que parto, no brilho dos serões.
Jorge Santos